Trago em mim uma paz que não sentia há muito tempo... Não sei de onde ela veio, nem imagino quanto tempo irá durar. Só sei que tenho de a desfrutar ao máximo através dos sorrisos que se abrem no meu coração e no meu rosto a troco de nada, só por estar bem! Sinto uma alegria que dança dentro de mim, uma festa que Deus me deu sem avisar! E a minha alma festeja à luz do sol e à luz da lua, um amor que parece que nunca vai acabar...
A Clarinha estava a bater com a colher do iogurte na cabeça da colega (porque já tinha comido o iogurte), mas não era a bater, estava a brincar. Mesmo assim, não era certo o que estava a fazer e decidi tirar-lhe a colher dizendo: "Clarinha a colher não é para bater na cabeça dos meninos!" Ela pediu-me a colher. "Dou-te se me prometeres que não vais bater com ela na cabeça dos meninos!" "Eu prometo!" "De certeza?!" "Sim!!" (tentando chegar à colher...) "E como é que eu posso confiar em ti?" Ficou pensativa... Até que respondeu: "Olha, eu vou usá-la como se fosse um chupa-chupa!" Dei-lhe a colher. Ela lambeu-a dizendo à colega ao lado: "olha o meu chupa-chupa!" começou a rir e não bateu mais com a colher.
Eu: "Bia, onde vais trabalhar?" Bia: "Vou para a área da casinha. Vou deixar o meu filho com a avó velhinha porque vou trabalhar e ia levá-lo comigo, assim ele fica com a avó!" Eu: "A avó é velhinha? Quantos anos tem?" Bia: "Tem 7!" Eu: "7??!! Essa avó é muito nova!" (ela ri-se) Bia: "Tem 30!" Eu: "30????!!! Eu tenho 30 e não sou avó!!" Bia: "Tem 30... Mais... 50!" Eu: "Ora bem... 30+50 dá 80. A avó tem 80 anos?" Bia: "Sim!"
Adoro o raciocínio das crianças pequenas... Luisinha